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Novidades em embalagens refletem mercado crescente no Brasil

02/12/2016

O potencial do mercado de embalagens pode ser mensurado pelo aumento da produção e do consumo, além de investimentos em soluções que ofereçam segurança alimentar e menor impacto ambiental. Afinal de contas, estas são preocupações do consumidor do século XXI. Para empresários e profissionais da indústria de alimentos, a 29ª Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, é um grande catalisador para inovações tecnológicas, networking e geração de negócios.

O Estudo Brasil Pack Trends 2020 do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) e Centro de Tecnologia de Embalagem (CETEA) revelam que o setor de embalagens emprega mais de 220 mil pessoas no Brasil, com a maior parcela ocupada nos segmentos de plástico, papel e papelão. Outros materiais também têm números líderes para o setor. O Brasil destaca-se na reciclagem de embalagens de alumínio, com índice acima de 97%, em comparação com Japão, EUA, Europa e Argentina. Em relação à reciclagem de PET, fica abaixo somente do Japão. E na reciclagem de papelão, o Brasil está acima de Europa e Argentina.

Os números positivos são acompanhados por novas tecnologias da indústria de embalagem nacional, que estimulam maneiras de consumir mais sustentáveis e práticas.  Um dos exemplos é o papel para embalagem de bombons com 52% de fontes renováveis que reduz em cerca de 60% as emissões de gases de efeito estufa, comparada a outros materiais plásticos. Outra novidade que deve ocupar cada vez mais espaço nas prateleiras de supermercados é a tampa de alumínio para garrafas de vinho, que já é 95% do mercado neozelandês. O alumínio previne o bouchonné, processo de perecimento da bebida causado por um fungo que pode estar abrigado nas rolhas de cortiça.

Inevitavelmente, o surgimento de novos produtos e maneiras de consumi-los estão atrelados ao poder aquisitivo dos consumidores. Os números da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), divulgados em março de 2013, dão fôlego para mais uma edição de sucesso da Fispal Tecnologia. Segundo a associação, o crescimento do poder aquisitivo do consumidor brasileiro propiciou um aumento nos gastos de 44% com alimentação fora do lar entre os anos de 2009 e 2012. A ABRE também divulgou dados do instituto de pesquisas Nielsen que realizou estudo compreendendo o período entre 2002 e 2012. Houve um aumento de quase 30% no consumo com destaque para perecíveis, bebidas não alcoólicas e higiene e beleza.

(Redação – Agência IN)